Nadador
Aspiro tudo a minha volta Depois expiro urgente, meio fatigado e estupefato. Descontrolado na ira, no amor... Seja lá o que for. Nada é raso por aqui. Tudo transborda. O que imerge em mim, aponta o nariz e está no morno; na banheira, com vinhos e sais de acompanhante. Vagas horas ele desponta, plagiando a erupção, Corroendo coisas à volta ou as erguento. Tô perdido na condição de são. Julgo ser um tolo; cultivando e banhando o que me mata, controlando o que expiro, do que é difícil manter quieto na mente, o meu pulmão. (Marquesando)