A Festa
Você
fica com a mente inquieta no inicio. Planeja tantas coisas. A mente
fervilha. Você parece um tomada infinita. Seu coração pulsa
descompassado, te a falta saliva.
As coisas mínimas ao seu redor tiram dos trilhos a sua paciência.
Ai, que essa coisa toda acontece antes de tu ir ver...
Aquelas horas iniciais arrastado, dobrado... E ai quando tá pra chegar, vem a sudorese, vem o "ai meu Deus do céu." "Cadê, não vem?" ... E quando chega, desolé? O tal responsável de te manter viva, bate lento. Tu fica meio mole, meio besta, meio idiota. Você move o mundo e desacelera ele... Você vai além, atravessa o oceano, só pra olhar, tocar, ouvir... Sentir. Gostos, cheiros... Ter uma parte que é alheia a ti, dentro de ti. Misturado, mesclado...
Quando vê, tu cruzou a América pra estar com quem se quis.
E lá pro meio do fim? O tal meio do fim? Aquele estranho, aquele medo, aquela inquietação, aquela insegurança. Aquele copo de vodka viscoso, puro, que antes era amargo e desce como água agora. Aquelas palavras que não deviam nunca terem saído da laringe, do gargalo, da língua, da saliva... Da voz! Aquela lágrima, aquele dedo sujo, cheio de bactéria, acudindo, salvando, tentando limpar a bagunça toda.
E o fim? O tal fim... Aquele fim que se esta indo pra casa, já meio morto, meio exausto, meio desperançoso, meio reticências, meio vírgulas, porém, mais interrogações do que qualquer outro ponto. A dúvida cruel, o masoquismo opcional de querer saber o que pode ser depois. O fim que você agacha, pega uma flor do chão e dá.
Diz: "-Meu humor muda muito, tenho que tratar isso" que meu ouvido mastiga, processa como: "Me desculpa e não desiste de mim".
Amar talvez seja isso!
As coisas mínimas ao seu redor tiram dos trilhos a sua paciência.
Ai, que essa coisa toda acontece antes de tu ir ver...
Aquelas horas iniciais arrastado, dobrado... E ai quando tá pra chegar, vem a sudorese, vem o "ai meu Deus do céu." "Cadê, não vem?" ... E quando chega, desolé? O tal responsável de te manter viva, bate lento. Tu fica meio mole, meio besta, meio idiota. Você move o mundo e desacelera ele... Você vai além, atravessa o oceano, só pra olhar, tocar, ouvir... Sentir. Gostos, cheiros... Ter uma parte que é alheia a ti, dentro de ti. Misturado, mesclado...
Quando vê, tu cruzou a América pra estar com quem se quis.
E lá pro meio do fim? O tal meio do fim? Aquele estranho, aquele medo, aquela inquietação, aquela insegurança. Aquele copo de vodka viscoso, puro, que antes era amargo e desce como água agora. Aquelas palavras que não deviam nunca terem saído da laringe, do gargalo, da língua, da saliva... Da voz! Aquela lágrima, aquele dedo sujo, cheio de bactéria, acudindo, salvando, tentando limpar a bagunça toda.
E o fim? O tal fim... Aquele fim que se esta indo pra casa, já meio morto, meio exausto, meio desperançoso, meio reticências, meio vírgulas, porém, mais interrogações do que qualquer outro ponto. A dúvida cruel, o masoquismo opcional de querer saber o que pode ser depois. O fim que você agacha, pega uma flor do chão e dá.
Diz: "-Meu humor muda muito, tenho que tratar isso" que meu ouvido mastiga, processa como: "Me desculpa e não desiste de mim".
Amar talvez seja isso!
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