Ana, sei que ando mais pra lá do que pra perto de ti.
Que ao invés de te abraçar, tenho te empurrado pra longe de mim.
Sei que grito contigo, mais do que canto.
Que quando vens me ver, e por praga do destino, tenho ficado em silêncio e me estressado quando me pedes para abaixar o som, ou quando, insatisfeita com a música, me pedes para trocar por outra. O trânsito nunca me deixa feliz.
Não tenho te trago mais rosas, ou chocolates. A floricultura sempre está fechada na hora de ir para casa, os chocolates não são os mesmo sem as flores. Às vezes me falta memória.
Os cinemas não estão dando mais certo. Os horários nunca são seguros.
Não tenho mais te escrito poemas... Cartas...
A verdade é que eu ando sem tempo para te mostrar o quanto és importante para mim.
O quanto eu me apaixono por ti à cada minuto, mesmo quando estamos no trabalho e não podemos conversar, ou quando você me troca pelas suas séries. Mesmo quando diz que a minha cama é dura e que prefere dormir no sofá, onde cabe mal-mau você, quem dirá eu.
Não há ninguém que eu queira tão ao meu lado, do que você.
Que cuida de mim mesmo quando mereço que vá embora.
Que me abraça apertado quando tá frio, e não me larga mesmo quando eu digo que é pra fazer seu café da manhã.
Não há nada nesse mundo que eu não faria por ti. Nada!
Obrigada.
Por quando me abriga no teu peito, me fazendo sentir como criança novamente.
Obrigada por tudo, principalmente.
Obrigada até pelas coisas que eu nunca soube como agradecer e me calei.
E peço gentilmente que me perdoe.
Às vezes a gente machuca sem saber.
Eu te amo, muito.
Obrigada.
Por quando me abriga no teu peito, me fazendo sentir como criança novamente.
Obrigada por tudo, principalmente.
Obrigada até pelas coisas que eu nunca soube como agradecer e me calei.
E peço gentilmente que me perdoe.
Às vezes a gente machuca sem saber.
Eu te amo, muito.
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