É preguiça
O que nos leva a decidir ficar com alguém até hoje eu não descobri, mas temo ter descoberto o que nos leva à partir.
Possa ser as músicas que se repetem.
Toques que já não são tão mais imprevisíveis e que de tão os mesmos, o outro já antecipa em pensamento.
Possa ser as manias que de fascinantes e bonitas, passam a ser corrosivas, estressantes.
As mensagens com o mesmo assunto de sempre.
As ligações ficam curtas até não existir.
A voz do outro não é mais canção.
Esse outro é estranho.
Digo, outro que passa horas e horas se martirizando por não ter afeto
e que; deixa o afeto se transformar nessa coisa horrorosa do adeus.
É, meus amigos.
Eu não sou o mesmo de ontem.
Ele também não é.
Você também não.
O que nos leva à partir possivelmente seja a preguiça de ver.
Ver que as músicas não se repetem.
Que os toques não são iguais.
Que as manias se renovam.
A ânsia da presença aniquilam as mensagens de texto.
E que nem todos sabem cantar,
Mas amar, ahh amar...
Temos tanta preguiça.
Às vezes eu tenho preguiça também.
(Boteco de Sentimentos)
Possa ser as músicas que se repetem.
Toques que já não são tão mais imprevisíveis e que de tão os mesmos, o outro já antecipa em pensamento.
Possa ser as manias que de fascinantes e bonitas, passam a ser corrosivas, estressantes.
As mensagens com o mesmo assunto de sempre.
As ligações ficam curtas até não existir.
A voz do outro não é mais canção.
Esse outro é estranho.
Digo, outro que passa horas e horas se martirizando por não ter afeto
e que; deixa o afeto se transformar nessa coisa horrorosa do adeus.
É, meus amigos.
Eu não sou o mesmo de ontem.
Ele também não é.
Você também não.
O que nos leva à partir possivelmente seja a preguiça de ver.
Ver que as músicas não se repetem.
Que os toques não são iguais.
Que as manias se renovam.
A ânsia da presença aniquilam as mensagens de texto.
E que nem todos sabem cantar,
Mas amar, ahh amar...
Temos tanta preguiça.
Às vezes eu tenho preguiça também.
(Boteco de Sentimentos)
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