Quem não recorda o primeiro encontro, quantas horas ensaiou pra não vacilar no primeiro 'olá', a roupa que vestiu, o óculos embaçado pela respiração ofegante do primeiro beijo, sofre menos com a separação.
Quem não coleciona fotos na nuvem, quem não revela fotos pro álbum ou para o porta-retrato, quem não guarda os áudios mais fofos, sofre menos com a separação.
Quem não tem um gravador dentro da cabeça, sofre menos ao se lembrar do último beijo, dos últimos amassos.
Quem não tenta recuperar o diálogo, o interesse, as piadas, sofre quase nada com a separação.
Quem não traz as alegrias para as brigas, mesmo as minúsculas, para suavizar a raiva,
Quem não desenvolvia dialetos, expressões, não dava apelidos carinhosos, não infantilizava e envelhecia o outro para recuar e avançar em todos os tempos da vida, sofre menos com a separação.
Quem não tinha fé quando faltava compreensão sofre menos com a separação.
Sofre mais quem se compromete a lembrar de tudo e escolhe que nada é insignificante.
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Quem não coleciona fotos na nuvem, quem não revela fotos pro álbum ou para o porta-retrato, quem não guarda os áudios mais fofos, sofre menos com a separação.
Quem não tem um gravador dentro da cabeça, sofre menos ao se lembrar do último beijo, dos últimos amassos.
Quem não tenta recuperar o diálogo, o interesse, as piadas, sofre quase nada com a separação.
Quem não traz as alegrias para as brigas, mesmo as minúsculas, para suavizar a raiva,
Quem não desenvolvia dialetos, expressões, não dava apelidos carinhosos, não infantilizava e envelhecia o outro para recuar e avançar em todos os tempos da vida, sofre menos com a separação.
Quem não tinha fé quando faltava compreensão sofre menos com a separação.
Sofre mais quem se compromete a lembrar de tudo e escolhe que nada é insignificante.
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